Ontem arranjei coragem para ver o filme Crime do Padre Amaro, digamos que não tinha nada para fazer e que por um lado até tinha curiosidade.
Começando por coisas básicas e bastante directas, aquela Soraia Chaves é uma coisa... não é gira, não é engraçada, não é linda, é BOA e ponto final. Punha qualquer um a rezar Pai Nossos e Avé Marias enquanto o Diabo esfrega o olho.
Falando agora sobre coisas sérias, como já se sabe sexo e violência vende, quanto mais não seja por meter a religião católica ao barulho. Agora, há limites. Uma coisa é a obra de Eça de Queiróz, outra é isto que se fez. Primeiro, a história paralela dos Gangs não está lá a fazer nada, não trás nada de novo, se era para dar a ideia de que a história se desenrolava num bairro pobre e marginalizado poderiam tê-lo feito de uma forma mais simples. Porque se pensarmos bem a única ligação que esta história dos tiros e dos ladrões com o nosso querido padreco é que ele se torna amigo de uma rapariga grávida e que ajuda uns gandulos a safarem-se de um golpe. De resto, não trás mais nada, só mesmo queimar tempo... como se costuma dizer neste meio: a encher chouriços.
Começando por coisas básicas e bastante directas, aquela Soraia Chaves é uma coisa... não é gira, não é engraçada, não é linda, é BOA e ponto final. Punha qualquer um a rezar Pai Nossos e Avé Marias enquanto o Diabo esfrega o olho.
Falando agora sobre coisas sérias, como já se sabe sexo e violência vende, quanto mais não seja por meter a religião católica ao barulho. Agora, há limites. Uma coisa é a obra de Eça de Queiróz, outra é isto que se fez. Primeiro, a história paralela dos Gangs não está lá a fazer nada, não trás nada de novo, se era para dar a ideia de que a história se desenrolava num bairro pobre e marginalizado poderiam tê-lo feito de uma forma mais simples. Porque se pensarmos bem a única ligação que esta história dos tiros e dos ladrões com o nosso querido padreco é que ele se torna amigo de uma rapariga grávida e que ajuda uns gandulos a safarem-se de um golpe. De resto, não trás mais nada, só mesmo queimar tempo... como se costuma dizer neste meio: a encher chouriços.
Outra coisa que achei muito mal foi a identificação das personagens principais, ou seja, os dois pombinhos a mim não me convenceram. Como é que a menina Amélia (Soraia-Boa-Todos-os-Dias-com-Ganda-Prateleira) que se define como uma cabra sedutora se transforma de repente numa mulher doce e apaixonada que é capaz de se matar por amor que nem uma Julieta? De egocêntrica e narcisista passa para vítima... Hum... Para mim foi estranho.
Falando agora do nosso Paroquiano Padre Amaro (Jorge Corrula), digamos que este também tem certas lacunas no que refere à sua personagem. Ora mas que raio de flashbacks são aqueles que o remete para a sua infância e pôem-no a olhar para uma estátua de Nossa Senhora e ele imagina-a nua? Se o puto é hiper-uber-ultra tarado nessa idade é porque é completamente marado dos cornos, se assim fosse de certo não se faria padre.
Mas é claro que isto tudo é ficção mas todas as personagens têm de ter um bom background, não basta ser padre só porque sim e porque o gajo tem a escolinha toda do conservatório de teatro.
E porque é que o filme tem música do príncipio ao fim? Será que estive a ver um filme ou um videoclip? Podiam ter gerido melhor essa questão. E por falar de som, não sou grande adepto das dobragens, sei que por vezes tem de ser. Mas a questão aqui é que a actuação dos actores fico horrível assim, demasiadamente falso, sem expressão e sem emoção...
Falando agora do nosso Paroquiano Padre Amaro (Jorge Corrula), digamos que este também tem certas lacunas no que refere à sua personagem. Ora mas que raio de flashbacks são aqueles que o remete para a sua infância e pôem-no a olhar para uma estátua de Nossa Senhora e ele imagina-a nua? Se o puto é hiper-uber-ultra tarado nessa idade é porque é completamente marado dos cornos, se assim fosse de certo não se faria padre.
Mas é claro que isto tudo é ficção mas todas as personagens têm de ter um bom background, não basta ser padre só porque sim e porque o gajo tem a escolinha toda do conservatório de teatro.
E porque é que o filme tem música do príncipio ao fim? Será que estive a ver um filme ou um videoclip? Podiam ter gerido melhor essa questão. E por falar de som, não sou grande adepto das dobragens, sei que por vezes tem de ser. Mas a questão aqui é que a actuação dos actores fico horrível assim, demasiadamente falso, sem expressão e sem emoção...
Mas nem tudo é mau. Posso dizer que gostei de algumas imagens, de alguns diálogos e que no fundo serviu para me entreter durante cerca de duas horas. O filme poderia estar bem mais explorado do que está, mesmo mantendo a sua vertente comercial, talvez se tivessem explorado melhor a questão do Pai de Amélia (Nicolau Breyner) e a sogra Gertrudes (Ana Burstoff).
Enfim...
É preciso é que se façam mais e mais filmes, se são bons ao maus já não interessa. (Pelo menos para já)
4 comentários:
elah....andamos a trabalhar bem. mas que critica construtiva eheheh!
Só não concordo com uma cena. Começaste o 2º parágrafo assim: "...Falando agora sobre coisas sérias...". Ora bem, tás a querer dizer que a Soraia Chaves é um assunto a brincar? que não interessa? que é descartável? é comer e deitar fora? Mauuu... vamos lá rever isso ;)
O que me chateia nesse filme é que a sô dona Soraia aparece tal como Deus a meteu no mundo "n" vezes... enquanto do padre (ó que padre!!!) só se vislumbra 1/2 vezes o rabiosque. Tá mal!!!
Taberneiro: Ora vamos lá ver, que a Soraia é BOA (note-se, boa actriz), é ! Agora viver com ela só mesmo trancada a sete "chaves" (gostaram do trocadilho?) em casa. heheh
Só conhecendo o bicho cara a cara é que poderia responder melhor a essa questão.
Cristina: A menina Soraia também não aparece assim tão exposta quanto dizes, pronto está bem mostra as mamocas algumas vezes mas de resto nicles, o mesmo acontece com o Corrula. Antes 1/2 de vezes que nada, certo?
Eu concordo ali com a Cristina! Há mulher que não concorda? (abstenham-se as que preferem a Soraia sff) É uma tristeza as mulheres andarem sempre descascadas nos filmes e os homens nada! Pronto, bem sei, o nosso país é cheio de bons costumes (isto é, tudo se faz atrás de portas) e depois lá havia bolinha no canto do ecrã e depois a minha querida mãezinha já não me deixava ver o filme, sim porque eu sou muito atinadinha, às vezes... **
Enviar um comentário