30 maio 2007

O dono inter-galático

Senhoras e senhores quero-vos apresentar o dono da Lua, o americano Dennis Hope que já embolsou cerca de 6 milhões de dólares por vender terrenos em todo o Sistema Solar. Este senhor fundou a Lunar Embassy em 1980, com sede em New Hope Plaza, Sea of Tranquility, na Lua. Mas afinal como é que Dennis Hope reclamou a posse do Sistema Solar??? Aparentemente, através do Tratado Espacial assinado pelos membros da ONU, em 1967, que proibia os países de reclamar a posse de corpos celestes, mas não havia qualquer tipo de proibição dirigida a pessoas singulares.
Pelo que sei, Hope não reclamou nem o Sol, nem o planeta Terra. Por isso, a partir de hoje, inclusive, reclamo o meu direito de tomar posse destes dois corpos celestes. A minha primeira medida será criar um imposto sobre a luz solar. Assim, sempre que alguém queira usufruir da Luz Solar terá que pagar 1 cêntimo por dia. Posso fazer descontos quando são comprados vários pacotes de dias. Pode-se escolher entre o modo de assinatura mensal ou por carregamentos. Poderá efectuar o pagamento através de multibanco ou dirigindo-se à sede em Martins Sun Light, nº1, RC-DTO, no Sol. Para mais informações visite: www.Sun&Earth.com

Mais uma volta, mais uma viagem...

Pois que já voltei de mais um trabalho, duro, desgastante mas gratificante. Digamos que se tratou de um género de "gala de oscars" no Hotel Marriot na Serra Del Rei. Amanhã tenho uma entrevista no Porto, o que me está a deixar algo indeciso, não só porque a minha vida está toda aqui na zona de Lisboa, como também as poucas informações que tenho acerca da empresa não são muito aliciantes. Sinto-me assim dividido... Mais uma volta, mais uma viagem...

23 maio 2007

No comments (nem ofensivo, nem jocoso)

Fernando Charrua um professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) foi suspenso das suas funções ao dar de caras com uma acção disciplinar. E tudo porque fez um comentário "ofensivo" à licenciatura do Primeiro-Ministro José Socrates, segundo a opinião da "chiba" da directora regional, Margarida Moreira.
O professor Fernando Charrua, por seu lado, defende-se: "Transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto(...)".
E se pensarmos neste caso e relacioná-lo com a pressão que o Primeiro-Ministro tomou de assalto a comunicação social na altura do caso Sócrates/Independente? Até que ponto é que temos o direito à livre expressão?

Maddie a vossa Madeleine


Este caso que tem inundado todos os serviços de informação a nível internacional mas parece que finalmente começa a desvanecer-se. Mas à uns dias para cá perguntava-me: Será que se fosse uma rapariga Portuguesa desaparecida em Inglaterra haveria tanto alarido?

A resposta, todos sabemos qual é: NÃO!


Este abuso dos média não só violava os príncipios da privacidade como também veio a dificultar o trabalho policial. E pior, a própria imprensa inglesa acabaria por criticar a própria acção da PJ por não conseguir encontrar Maddie. E se fossem todos para a merda?


Maddie tornou-se de um momento para o outro um fenómeno de popularidade. Mas aquilo que eu quero saber é: Como é que as pessoas vão lidar quando perceberem que Maddie já não é notícia? Quando é que a imprensa vai deixar de procurar Maddie? Já se passaram 20 dias depois do seu desaparecimento... e nada... Vale a pena acalentar espernça?


Quando já não basta o rídiculo da caça à notícia há ainda o rídiculo de criar recompensas, fundos de solidariedade e orações... Até já recebo emails a divulgar o desaparecimento de Maddie.

E quem é que fez tudo isso quando quatro dias depois de Maddeleine desapareceu Inês Carolina Fernandes Luís? Afinal onde é que pára a comunicação social??? Maddie... a vossa Madeleine!

18 maio 2007

Show Reel


O meu trabalho nestes últimos dias foi compilar os meus trabalhos numa única apresentação. Espero que gostem.

14 maio 2007

Este meu dia-a-dia...

É como tantos os outros... Deito-me de madrugada e deixo-me dormir até não poder mais, levanto-me, deixando para trás o sono profundo e os mais mirabolantes sonhos. Arrasto-me para baixo do jacto de água quente que me salva todos os dias, por simplesmente acordar-me do meu estado de sonambolismo. Digamos que o meu banho é como a água benta para a Igreja.
Após fazer o meu almoço, faço o meu caminho diário até ao café. Aí bebo a viciante cafeína adocicada por um saquinho de açúcar. Saboreio-o até à última gota, enquanto vou digerindo os vários jornais e revistas. Fumo um cigarro, que caí que nem ginja após o café. Deixo-me levar pelo fumo turvo que se vai expandido no ar à medida que o Público, Ipslon e o CM já vão nos últimos caracteres. Os amigos vão chegando a conta gotas: um que chega das aulas da faculdade, outro que vem do trabalho e ainda há aquele que acabou de acordar e faltou às aulas.
Será por volta das 7 horas que retorno à base, cumprimento a minha mãe e dirijo-me ao meu quarto. Faço barulho... Pego na guitarra e gasto energias, deixo naquele momento os acordes do meu dia-a-dia, o triste lamento ou o alegre contentamento, os meus desejos e os meus medos, faço barulho, muito barulho...
Ligo-me à internet, essa janela para o resto do mundo, vejo o email 1 e o email 2, volto a revê-los mais tarde com a esperança de alguma boa notícia. Falo e deixo falar quem conheço no MSN, volto a encontrar todos aqueles que anteriormente deixei no café. Combinamos uma saída à noite: "Como é que é?"; "Que é que se faz?"; "À noite sai-se?".
A resposta é sempre a mesma: "Até ao café."
Enquanto não janto vou ao Cargadetrabalhos para saber o que há de novo nas redondezas, neste caso trabalho. Sei que este site é visitado diáriamente por pessoas tal como eu, é a nossa voltinha obrigatória no mundo virtual. Mas chateia-me encontrar sempre o mesmo e mais do mesmo, repetido e rerererepetido com nomes que são tudo menos aquilo que procuro: Account Manager; Pos Development Manager; Assistant Brand Manager; Communication Manager; Marketing Assistant Manager; R.Q.P.M. (E o Raio Que o Parta Manager).
Vemos que a procura é frenética por pessoas de gestão, economia e marketing; bem como de designers web, gráficos e programadores... Enfim, tudo aquilo que não estou apto para executar.
Volto para o meu cantinho e entretenho-me a escrever neste blog e/ou a fazer o meu portfolio on-line. Mando um ou outro currículum e lá vou fazendo uns trabalhinhos... Mas voltando ao meu dia-a-dia, depois de jantar vou ao café ter com os meus colegas de "dia-a-dia". Após o café por vezes vamos até ao nosso "underground" e jogamos um Poker ou vêmos um filme. Por volta das zero horas voltamos a casa e ao nosso PC ligado à internet, repito e volto a repetir todo o processo: email1-email2-Caragadetrabalhos-Blog1-Blog2-Myspace1-MSN. And so on...
Ponho-me a ver TV, sempre com o desejo que todas as novelas e programas acabem para eu poder deliciar-me com um filme ou dois antes de ter de ir para o vale dos lençóis.
Antes mesmo de adormecer, leio um dos livros da mesa de cabeceira, o que neste caso é o Cheque ao Rei de Joanne Harris, uma das minhas escritoras fetiche, depois de já ter lido os livros Quatro quartos de laranja, Vinho Mágico e Praia Roubada, todos eles soberbos.
Finalmente adormeço e deixo-me levar para o próximo dia...

09 maio 2007

A cada dia que passa...

Desde que voltei do último trabalho (aquele que refiro no post abaixo), voltei também à inércia. A cada dia que passa sinto-me vitima do quotidiano repetido e ciclico, deixado à vida como se de um saco de batatas se tratasse. Tenho noção que hoje é quarta-feira mas para mim é um dia como outro qualquer, quando sei que este mesmo dia deveria ser para mim um "já é quarta-feira"! É trade... E cada vez é mais tarde! Preciso de trabalho, de me sentir ocupado, de ter responsabilidade, de ter obrigações e deveres... Preciso de sair desta vida... Preciso... Preciso... A cada dia que passa mais eu preciso...