21 dezembro 2007

Floribela Espanca-me

Ser prostituta é ser mais alto, é ter mais pelos

Do que os homens! Morder tudo o que mexa!

É ser rameira e dar como quem seja

É perder os três nesse vaivem e de Além Dor!


É ter mil notas, ou um esquentador

E não saber se o xulo me deseja!

É ter cá dentro um mastro que flameja,

É ter unhas e olhos de pavor!


É ter nome, é ter cara de Infinito!

Por ele, as manhãs de porrada sem fim...

É condensar o bairro num só grito!


E é espancares-me, assim, para todo o sempre...

À paulada, e sangue, e vinho em mim

E dizê-lo gritando "não há quem aguente!"


Aqui fica uma letrinha toda catita para os Gato Fedorento com tranquilidade usarem no final do progama, (sim que o rap da tranquilidade não teve gracinha nenhuma...) claro que teriam de convidar o senhor dos Trovante para a cantar com tranquilidade, ou perderia toda a piada. Haja tranquilidade meus senhores.


3 comentários:

T disse...

passou-se...

Taberneiro disse...

muito bom!!!!

rock disse...

Eu bem digo que não quero saber onde vais arranjar a inspiração...