26 julho 2006

Fora de horas

A noite cai. As luzes alaranjadas acendem-se enchendo as ruas de sombras. Vejo brilhos e tons sobre a minha cabeça, vindas das janelas vizinhas... E fico a pensar que existe felicidade nesses berços de luz e que este fardo solitário que trago pelo meu caminho ainda vê esperança nas pegadas que outros deixaram. É bom... é mau... é bom... é mau... Acho que estar sozinho é bom e é mau... Assim continuo a caminhar estrada fora, com a lembrança de dias melhores... de dias de ternura, carinho, de paixão, de união, de prazer... E de outros não tanto assim... de dias de frustração, de ciúme, de comodismo, de egoismo... Dias que no fundo nunca esquecerei.

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