13 julho 2006

Sobre rodas... No way!

Ultimamente, não me tenho dado lá muito bem com veículos a rodas. A última peripécia foi sem dúvida alguma o desastroso acidente de bicicleta que quase me matou. Digamos que a minha bicicleta encontra-se lesionada com uma perna partida, visto o pedal ter sido esmagadíssimo por um camião.

Mas a de hoje também é no mínimo hilariante. Estava eu apressado a sair de casa quando me lembro que tinha de deixar o meu belíssimo Citroen AX Branco(Floco de Neve ou Penso Higiénico) na oficina porque o tubo de escape estava preso por um fio. Qual é a minha sorte de encontrar a minha rua em obras e algumas estradas cortadas mesmo em frente à oficina, que por sinal é na mesma rua. Assim, tive de ir dar uma volta dos diabos para poder chegar à oficina, a não ser que me aventurasse a conduzir em contramão.
Logo por azar a caminho da oficina oiço um baque do exterior, olho para o retrovisor e vejo o meu tubo de escape a perder-se à medida que o carro avançava. Parei o carro e lá fui eu tentar salvar a peça perdida no meio da estrada. Parecia que estava a viver um remake do acidente de bicicleta, por momentos vi a peça abandonada na estrada seguida por um autocarro(desta vez não era um camião), e pronto já tinha o filme todo feito na minha cabeça, foi quando comecei a agitar os braços para o motorista avisando-o da peça. Por fim salvei-a.

Quando voltei ao carro estavam duas pessoas quase encostadas ao meu carro, entrei discretamente no carro com o tubo de escape nas mãos, não sei se é possível neste caso ser-se discreto, mas pronto. E foi quando liguei o motor do carro me apercebi do espanto que causei àquelas duas pessoas. Assim que ouviram o roncar do carro devem ter pensado, "bem temos aqui um porshe!" e quando desviam o olhar e vêem, não um porshe mas um AX branco velhinho e o condutor com um tubo de escape nas mãos ficaram em estado de choque. Por momentos senti-me um verdadeiro Tunning, só me faltava mesmo o vidrinho aberto a dar martelada no volume máximo. Foi divinal, o carro roncava que era uma maravilha aos ouvidos de qualquer amante do tunning.

Assim que cheguei á oficina, entreguei as chaves ao mecânico e pronto. Não foi preciso dizer mais nada ao homem, dado ao facto que a chinfrineira ouvia-se a um quilómetro de distância e talvez por ser estranho ver alguém sair do carro com um tubo de escape nas mãos, pelo menos reconheço que até eu ficaria espantado.
Amanhã o meu carro já tem alta. Assim no fim-de-semana praia com ele!

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